Da redação Diego Alves
Neste domingo, 12 de maio, é um dia duplamente especial. Além do Dia das Mães, é comemorado o Dia Internacional da Enfermagem, a nobre arte do cuidar. Há muitas semelhanças entre mãe e enfermeira, entre elas, a dedicação, compromisso e, acima de tudo, carinho, amor e cuidado.
A Santa Casa de Birigui homenageia as mães enfermeiras. Confira a seguir o depoimento de três profissionais da instituição, que se desdobram entre o cuidado com os filhos e a carreira na saúde. Mulheres que representam todas que dedicam suas vidas a cuidar do próximo e são super mamães.
REALIZAÇÃO
A enfermeira Camila Martins, 35 anos, é mãe dos gêmeos Bernardo e Guilherme de 11 anos. Ela atua na Santa Casa há oito anos, nos plantões noturno nas enfermarias, e conta que a enfermagem é a sua segunda paixão. A primeira, como não poderia ser diferente, são os seus filhos.
“Costumo dizer que não escolhi a enfermagem, ela que me escolheu. É uma profissão que sinto muito orgulho e realizada. Que consigo me colocar no lugar do outro e ajudar com um cuidado diferenciado, uma palavra de conforto. Aprendi e continuo aprendendo todos os dias com a profissão”, afirma.
Ser mãe, para ela, “é um amor incondicional, é dedicação e cuidado. É o meu ponto forte e fraco. Faço tudo pelos meus filhos. Eles me dão força para levantar para trabalhar, para fazer minhas coisas diárias. Não consigo viver sem meus meninos”, conta.
UM DOM
Coordenadora na Pediatria, Elenice dos Santos Ramires Heiderich, 41 anos, dedica-se à enfermagem há quase 20 anos. Mãe da Beatriz, de 10 anos, e do Arthur, de 6 anos, ela disse que ser enfermeira é um dom, é exercer o ofício com sabedoria e paciência, acolher e oferecer um atendimento humanizado.
“Essa profissão é um dom que senti desde criança. Lembro que quando tinha cinco anos eu falava para minha mãe que queria ser médica. E, por fim, acabei seguindo a enfermagem. Mesmo com todos os desafios que enfrentamos, não me vejo atuando em outra área. É bem gratificante”, completa.
A principal dificuldade para conciliar a maternidade e profissão, apontada por Elenice, é ter que deixar os filhos com outras pessoas para trabalhar. “Mas ser mãe é ter o coração fora do peito. É uma experiência única e incrível. É amar, se doar, cuidar, educar e ver o mundo com novo olhar”, descreve.
Depois da maternidade, ela afirma que a forma de cuidar e o olhar sobre os pacientes ficaram mais apurados. “Ser mãe e enfermeira na pediatria me fez ter mais empatia, a me colocar no lugar daquelas mães angustiadas. Abraço as crianças como se fossem minhas, querendo ver elas recuperadas logo”, diz.
AMOR E CUIDADO
A enfermeira e supervisora na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), Thais Lacerda Santos Gon, 38 anos, escolheu esse ofício pela oportunidade de poder cuidar do próximo. Atuando há dez anos na área, ela também equilibra as rotinas hospitalares com o papel de mãe da Ana Lívia, de 16 anos.
A maior recompensa para ela é a gratidão dos pacientes. “Ser enfermeira é uma responsabilidade tremenda por cuidar de um ente querido de alguém. E ver a gratidão no olhar e no comportamento das pessoas é muito gratificante. É uma profissão de total dedicação, amor e cuidado”, destaca.
A principal dificuldade da profissão é conciliar os horários do plantão com o tempo livre com a filha. “Fico mais no hospital do que em casa, mas quando estou com minha filha sempre fazemos atividades juntas, como ir ao salão, praticar atividades físicas. Busco ser bem amiga dela”.
Para Thais, a maternidade trouxe mais responsabilidades e realizações. “Ser mãe é tudo, o momento da minha vida que mais me realizei. É um misto de sentimentos de amor, preocupação, cuidado, de saber ouvir. É uma sensação inexplicável, um amor infinito”, finaliza.
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