Da redação Diego Alves
A Polícia Federal apreendeu um celular e um notebook em um endereço em Birigui (SP), ligado a uma pessoa investigada por um suposto esquema de venda de medicamentos falsificados para órgãos públicos.
A ação faz parte da Operação Counterfeit, deflagrada na quinta-feira (20), que visa desarticular um grupo criminoso acusado de vender aproximadamente R$ 11 milhões em medicamentos falsificados de imunoglobulina para órgãos públicos no Paraná.
Em Birigui, as buscas ocorreram em um condomínio de alto padrão, sem registros de prisões. Segundo apuração, equipes da PF estariam na cidade também neste sábado, embora a informação não tenha sido confirmada oficialmente.
Entenda sobre o caso
A Investigação começou a partir de
informações da Polícia Civil do Paraná. A
suspeita era de que uma empresa
vencedora de uma licitação em 2022 para
fornecer imunoglobulina ao Hospital Geral
de Curitiba estaria envolvida na
comercialização de medicamentos
falsificados.
Remédios vinham da Bolívia e foram
repassados a outros órgãos públicos, as
vendas somam aproximadamente R$ 11
milhões. PF não detalhou, porém, quais
órgãos compraram esses medicamentos,
nem divulgou o nome da empresa
envolvida.
Composição dos remédios
apreendidos era diferente do normal, foi
Constatado que os medicamentos não
Continham imunoglobulina, e as respectivas
Embalagens eram “falsamente
Identificadas”. Um deles, identificado como
“Gamimune N.5%”, era vendido com a
Marca da Bayer. Procurada pelo UOL, a
Farmacêutica reforçou que o produto “trata-
Se de uma fraude”, uma vez que “nunca foi
Produzido, importado, tampouco
Comercializado pela empresa”. Também
Recomendou que quaisquer propostas de
Venda sejam comunicadas às autoridades
Competentes.
Dois estrangeiros são apontados como
Principais suspeitos, um deles é
Estudante de medicina, ainda de acordo
Com a PF. Todos os envolvidos estão sendo
Investigados por crimes como associação
Criminosa, fraude à licitação e falsificação
de medicamentos.
Foram cumpridos dois mandados de
Prisão e 15 de busca e apreensão. A
Identidade dos presos não foi divulgada. A
Operação teve como alvos endereços em
Cinco estados diferentes: Curitiba e
Francisco Beltrão, no Paraná; Campo
Grande, Corumbá e Ladário, em Mato
Grosso do Sul; Birigui e São Caetano do
Sul, em São Paulo; Rio de Janeiro e Nova
Iguaçu, no Rio; e Jacobina, na Bahia.
Colaboração Portal UOL.
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