Da redação Diego Alves
Em sintonia com o Governo do Estado São Paulo, o município de Birigui vai aderir à “Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral”, que começa na próxima segunda-feira (5) e segue até sexta-feira (10). A iniciativa é realizada em todo o estado paulista e tem como objetivo promover ações educativas de comunicação em saúde para reduzir os riscos de transmissão da doença nos seres humanos e nos animais.
Durante a semana, o Centro de Controle de Vetores e Zoonoses (CCVZ), de Birigui intensificará as ações de combate à leishmaniose. As atividades incluem orientações sobre a doença e guarda responsável em visitas domiciliares, rodas de conversa nas Unidades Básicas de Saúde e informações nos grupos de atendimento de hipertensos e diabéticos.
As ações nas escolas também fazem parte da programação. Na EM Profª Terezinha Bombonatti, as atividades serão realizadas no dia 6 de agosto, a partir das 7h30. Na EM Profª Izabel Branco, as ações ocorrerão no dia 8 de agosto, também a partir das 7h30. Já na EM Profº Luciano Augusto Canelas, as atividades estão programadas para o dia 9 de agosto, a partir das 14h.
Cerca de 150 agentes visitarão residências para coletar sangue de animais em áreas suspeitas ou vulneráveis. Este trabalho é contínuo e pode ser agendado pelos interessados, que devem levar os animais ao Canil Municipal para a coleta de exames. O Canil está localizado na Rua Palmeiras, 30, no bairro Cidade Jardim, com atendimento a população de segunda a sexta-feira, das 08h às 11h e das 13h às 16h ou pelo telefone (18) 3634-4001.
A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, causada pelo protozoário Leishmania chagasi e transmitida pelo mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis). O mosquito pode infectar tanto pessoas quanto animais, especialmente cães. A transmissão ocorre quando o mosquito infectado pica um cão e depois uma pessoa. Não há transmissão direta entre humanos ou entre cães e humanos.
Os principais sintomas em humanos incluem febre persistente e aumento do baço e fígado. Nos cães, a doença pode causar emagrecimento, feridas na pele, queda de pelos, linfonodos aumentados, crescimento anormal das unhas, inchaço nas pernas e sangramento nasal.
Embora a leishmaniose visceral canina não tenha cura, a prevenção é crucial. Recomenda-se recolher folhas, frutos e fezes dos quintais, embalar bem o lixo e cuidar da saúde dos animais com produtos repelentes como coleiras, sprays e shampoos.
Mais informações também podem ser obtidas no CCVZ, que está situado na Praça Gumercindo de Paiva Castro, S/N, Centro. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h ou pelo telefone (18) 3643-6274.
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