Da redação Diego Alves
No início final da noite deste Domingo (28), policiais militares foram acionados para responder a uma ocorrência em um posto de combustíveis, localizado no bairro Parque Pinheiros. Segundo a denúncia realizada via Copom, havia informações sobre um indivíduo de pele branca, vestindo moletom cinza, que estaria portando uma arma de fogo no local. Um adolescente de 16 anos foi abordado portando a arma de fogo de calibre 22, com sete munições intactas.
Diante das informações, rapidamente os militares foram até o posto, onde foram direcionados por populares ao adolescente que posteriormente foi identificado tendo 16 anos. Abordado e submetido a uma revista pessoal, foi encontrado em sua posse, um revólver calibre 22, contendo sete munições intactas. Segundo os militares, a numeração da arma estava legível, porém ainda não havia sido verificada nos sistemas policiais.
CONFLITOS
Questionado sobre a posse da arma, o adolescente declarou que a adquiriu recentemente devido a conflitos pessoais e temores de ser atacado por indivíduos o qual preferiu não identificá-los. Segundo o relatos de populares, não houve evidências de uso da arma no local, nem registros de brigas ou ameaças envolvendo ambos.
PRIMO
Duarante o atendimento da ocorrência testemunhas que se aproximaram da viatura também indicaram outro indivíduo, identificado como D.F.L.S de 19 anos, primo do adolescente, como a pessoa que teria entregado a arma momentos antes da chegada da polícia. No entanto, ambos negaram essa acusação, sendo que o menor de 16 anos, assumiu ser o proprietário do armamento.
Diante dos fatos apresentados, os policiais militares Cabo Lorencetti e a Cabo Matos conduziram ambos à delegacia, utilizando algemas devido ao risco de fuga e para manter a integridade dos abordado e da equipe.
COMPROU A ARMA
Em seu depoimento, o adolescente disse acompanhado de sua avó, ser usuário recreativo de maconha e trabalhar em uma fábrica de calçados, recebendo R$70,00 por dia. Ele ainda revelou ter economizado R$2.000,00 reais ao longo dos últimos dois meses para adquirir a arma de fogo em uma cidade vizinha, Piacatu (SP). Segundo ele teria se encontrado com um desconhecido em uma praça daquela cidade e realizado a compra por motivos de autodefesa, devido a ameaças recebidas.
ATO INFRACIONAL
Após as oitavas o delegado responsável elaborou boletim de ocorrência de ato infracional de porte ilegal de arma de fogo. O adolescente foi liberado e entregue à sua avó, a qual reside e esteve no plantão.
ARMA APREENDIDA
O armamento e as munições permaneceram apreendidas, já seu primo de 19 anos, foi ouvido como testemunha e também foi liberado. Um inquérito policial deverá ser instaurado para a apuração dos fatos posteriormente.
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