Por: Rev. Adi Éber Pereira Borges
“Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!” João 1.47
Um novo ano já se vai avançando, o tempo é inexorável; mais um pouco e se finda o primeiro mês do ano. O incrível é que a vida vai seguindo o seu curso, com suas conquistas, seus dramas, suas alegrias, suas dores; a cada amanhecer a vida se manifesta linda e majestosa; só não vê quem não quer, só não a experimenta quem é desertor. Devemos e podemos seguir caminhando e cantando e ouvindo o som do céu.
No tic-tac da vida, e inesperadamente, o Filho de Deus se manifestou ao mundo, uma verdadeira Epifania celestial alcançou a realidade humana e em toda a criação se fez ver a Luz. Nós a vimos e Ela nos iluminou, nada nunca mais foi a mesma coisa, a escuridão foi desfeita e agora caminhamos pela Luz de Deus.
Uma segunda manifestação ocorre, ou pelo menos deveria ocorrer. Se por um lado Cristo se manifestou a nós, por outro, nó devemos nos manifestar a Ele e ao mundo também. Uma manifestação dupla ocorre no universo; Ele e nós manifestamonos uns aos outros.
O manifestar primeiro não tem a ver com protestos e reivindicações, mas de aparição; aparecer para a vida, Ele apareceu para nós e nós aparecemos para Ele. Ele manifestouse chamando a nós para a comunhão, nós decidimos se queremos comungar com Ele.
É certo que Jesus conhece a cada pessoa muito bem, entretanto, e talvez por isso mesmo, quando aparecemos para o encontro com Ele, há um testemunho a nosso respeito. Natanael foi achado sem dolo; prestemos atenção no que diz Jesus, Natanael não era por si só um santo ou um imaculado, tinha seus erros e falhas, mas em seu coração não havia intenção para a prática do mal, ele não era falso, era um homem com boas intenções. Mas apenas boa intenção não basta, é preciso ir ao encontro de Jesus e receber Dele o milagre da vida.
Que interessante… Nessa manifestação em “mão dupla” entramos numa zona de milagres, onde nossos olhos verão, nossos ouvidos ouvirão e nossas mãos apalparão inúmeros milagres, aliás, perceberemos que tudo não passa de milagres divinos. Afinal de contas, ou nada é um milagre ou tudo é. Nós somos um milagre de Deus, nossa vida é um milagre divino.
O que estará Jesus a pensar sobre nós? Quais são suas expectativas a nosso respeito? Afinal, qual será o Seu testemunho sobre nossas intenções e ações?
Que possamos trilhar sobre a terra agindo sem dolo; aproximemo-nos ainda mais de Cristo, deixemos que o Reino de Deus se aproxime de nós, nos aproximemos uns dos outros.
A Epifania (aparição) de Jesus também deve ser a nossa epifania para o Reino do Céu, só assim, teremos condições de nos manifestar como discípulos e discípulas Dele no mundo apregoando os milagres da vida e na vida.
Que Jesus tenha boas palavras a nosso respeito!
Rev. Adi Éber Pereira Borges†
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