Por: Rev. Adi Éber Pereira Borges
“Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. […] E os testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho”. 1 João 5.10a e 11.
Quase todo mundo sabe a diferença que faz um ou mais testemunhos dos fatos ocorridos no processo judicial; são depoimentos que às vezes mudam até os rumos de uma investigação ou decisão do júri. Eu mesmo nunca precisei testemunhar diante do Juiz, mas em muitos outros casos na vida, precisei testemunhar aquilo que tinha visto ou ouvido para alguém, dizendo se era verdade ou não.
A própria ressurreição de Jesus Cristo foi ganhando importância, veracidade e credibilidade ao longo dos primeiros séculos a partir dos testemunhos de muitas pessoas que, inclusive, davam a própria vida por aquela verdade e testemunho.
Quando João escreveu as suas cartas, a sua intenção era responder à pergunta que as suas comunidades de fé estavam se fazendo, ou seja, estavam no caminho da descoberta de sua própria identidade. Comunidades que se reuniam no nome de Jesus e no testemunho apostólico, mas quem, de fato eram elas?
Pessoas que, diante do testemunho dos apóstolos passaram a crer em Jesus Cristo como o Filho de Deus e Salvador da humanidade; assim adquiriram a identidade cristã sendo reconhecidos/as como discípulos e discípulas de Jesus e filhos e filhas por adoção de Deus. Ganharam a certeza desse fato em suas mentes e corações.
É esse testemunho interno que impulsiona e inspira tantas pessoas até hoje a continuarem testemunhando e anunciando o amor e a misericórdia de Deus através de Jesus Cristo.
Desde pequeno, aliás, desde que eu nasci, continuo a receber o testemunho de minha mãe sobre as verdades bíblicas e sobre o amor de Deus. A certeza que ela adquiriu em seu relacionamento com Deus, foi passada por palavras e ações a mim e aos meus irmãos e irmãs. Se hoje seguimos os passos de Jesus e nos relacionamos de forma saudável com Deus, devemos, em muito, ao testemunho dado por nossa mãe.
Para as mães que se tornaram verdadeiras testemunhas da vida com Deus junto aos seus filhos e suas filhas, nosso agradecimento. Essa é a melhor forma da demonstração do seu amor por nós. Vocês merecem os nossos aplausos e a nossa gratidão por nos apresentar Jesus, o Filho de Deus.
Para as mães que ainda não deram testemunho do amor de Deus, a palavra é que ainda dá tempo de fazê-lo. Não negligencie o ministério que Deus lhe deu; faz parte da missão materna testemunhar a graça de Deus na vida daqueles e daquelas que Deus confiou à você.
Acredite, seus filhos e filhas lhes serão muito gratos e gratas a você. Mães que armazenam em si o testemunho do Amor, são lindas, e resistem ao mal e persistem na missão. Merecem todo o cuidado e admiração.
Rev. Adi Éber Pereira Borges†
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