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Leandro Maffeis retorna a Prefeitura de Birigui após ter tutela de urgência concedida por juíza

Da redação Diego Alves

A juíza da 1ª Vara Cível da Comarca de Birigui Íris Daiani Paganini dos Santos Salvador, concedeu pedido de tutela de urgência e reconduziu o prefeito Leandro Maffeis (Republicanos) ao cargo de prefeito do município. Maffeis havia sido cassado pela segunda vez em menos de 1 mês na última segunda-feira (22). A decisão liminar foi deferida na tarde desta quarta-feira (24).

O prefeito Leandro Maffeis havia sido cassado nesta segunda-feira (22), pelo uso indevido de placas oficiais em veículo particular. A votação ocorreu na Câmara Municipal de Birigui.

A Comissão foi instaurada após denúncia de possível infração político-administrativa cometida pelo prefeito. A acusação se baseava no uso indevido das placas oficiais da Prefeitura em um veículo particular, que não fazia parte da frota municipal.

Após uma análise minuciosa dos fatos e evidências apresentadas, a Comissão concluiu que houve irregularidades por parte do prefeito, configurando uma violação ética e legal. Como resultado, por unanimidade, os vereadores decidiram pela cassação do mandato de Leandro Maffeis, com 14 votos a favor da cassação e 1 voto contrário, o da vereadora Sí do Combate ao Cancer.

Diante da cassação do chefe do executivo, o vereador André Firmino, então presidente da Câmara Municipal assumiu o cargo de chefe do executivo nesta terça-feira (23), entretanto, como da última vez não permaneceu sequer 48 horas no cargo.

OUTRA LIMINAR

Leandro Maffeis já havia sido cassado no último dia 04 de abril, ou seja, menos de 30 dias atrás, após votação no plenário da Câmara Municipal, durante Sessão Extraordinária.

Um grupo de munícipes denunciou o Prefeito e solicitou a investigação de irregularidades relacionadas à utilização do sistema de controle de abastecimento e aquisição de óleo lubrificante para a frota de veículos municipais, em virtude do contrato com a empresa “Link Card”.

Assim como desta vez, a defesa do prefeito impetrou na justiça o pedido de suspensão da CP (Comissão Processante) que investigava irregularidades na administração de Maffeis. O pedido foi concedido através de liminar expedida pela justiça na tarde do dia seguinte à cassação.

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