Da redação Diego Alves
Na manhã desta segunda-feira (15), um laboratório de produtos cosméticos em Birigui (SP) foi alvo de uma operação conjunta da Vigilância Sanitária Municipal e policiais civis. A ação, coordenada pelo delegado Eduardo Lima de Paula da Delegacia de Polícia judiciária do Município, teve como base um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara Criminal.
A denúncia que motivou a operação indicava que o laboratório estaria fabricando pomadas fixadoras de cabelo sem autorização da Anvisa, resultando em lesões corporais em usuários no Rio de Janeiro. O prédio, localizado no bairro Jardim Nossa Senhora de Fátima, já havia sido inspecionado na última terça-feira, quando o proprietário alegou recesso e recusou a entrada.
Entretanto, indícios de atividade, como janelas abertas e carros nas proximidades, levaram à busca judicial nesta segunda-feira (15). Ao chegar, os policiais foram confrontados por uma mulher no interior do imóvel, que tentou evitar a abertura do portão. Diante do risco de destruição de provas, o acesso foi forçado, revelando uma faxineira contratada pelo proprietário.
A mulher afirmou ter tentado entrar em contato antes de abrir o portão e alegou não encontrar a chave, embora esta estivesse facilmente acessível. Embora não tenham sido encontrados produtos prontos, o maquinário indicava uso recente, com galões de produtos químicos no quintal.
O responsável pelo laboratório chegou ao local após contato telefônico com a polícia. Apesar de inicialmente resistente, ele foi informado sobre o mandado de busca e as denúncias. O empresário negou recente produção, atribuindo a responsabilidade pelos produtos no Rio de Janeiro a terceiros que teriam usado seus dados cadastrais indevidamente.
Apesar da ausência de produtos fabricados no momento, uma nota fiscal de janeiro deste ano foi encontrada durante as buscas. O empresário não soube fornecer informações sobre essa transação. Apesar de não haver evidências de crime iminente, um boletim de ocorrência foi registrado para posterior análise judicial, mantendo o caso em investigação.
Compartilhem, deixe seu like