Da redação Diego Alves
Um adolescente de 14 anos, foi detido no início da madrugada desta terça-feira (16), acusado de invadir e cometer ato infracional de furto à uma padaria localizada na Rua Joaquim Ciciliatti, em Birigui. No momento do furto, dois indivíduos foram surpreendidos pelo proprietário por câmeras de monitoramento invadindo o local e subtraindo objetos e produtos, sendo imediatamente acionado uma equipe da Polícia Militar via 190. O segundo indivíduo não foi localizado.
Segundo apurado pela nossa reportagem, ao chegarem ao local, os policiais Cabo Doná e Cabo Barbeiro, foram informados de que dois indivíduos haviam arrombado a porta da padaria e subtraído mercadorias. O proprietário forneceu detalhes sobre a direção em que os suspeitos fugiram, com base nas imagens do sistema de câmeras de segurança.
A rápida ação da equipe resultou na detenção do adolescente de 14 anos, encontrado com uma mochila contendo os produtos furtados do estabelecimento. Durante o deslocamento até a delegacia, a falta de responsáveis pelo adolescente levou os policiais a acionarem o conselheiro tutelar de plantão, Rafael Tegon, que se recusou a comparecer, alegando que não era de sua responsabilidade.
Já na delegacia, o empresário vítima do furto, relatou ter visualizado os indivíduos através das câmeras de segurança e imediatamente acionado a polícia. Os policiais recuperaram os objetos furtados e uma quantia em dinheiro, entregando ao empresário no decorrer do registro da ocorrência.
PERÍCIA
Enquanto a ocorrência era apresentada, a perícia do IC (Instituto de Criminalística), compareceram para realizar os procedimentos necessários.
USUÁRIO
Na delegacia, o adolescente na presença do conselheiro tutelar Rafael Tegon, que apesar da negativa acabou comparecendo no decorrer da ocorrência, confessou ser usuário de entorpecentes e ter praticado o furto para trocar os produtos por drogas.
LIBERADO
Após fornecer informações sobre seus responsáveis, não foram localizados, resultando na liberação do adolescente ao representante do Conselho Tutelar Rafael Tegon, sob a condição de apresentação futura ao representante do Ministério Público.
Em nota enviada a nossa reportagem, o Conselho Tutelar disse;
“Fomos acionados pela Polícia Militar e em nenhum momento deixamos de responder ou dialogar diante da situação. Porém, quando interpelados colocamos aquilo que está presente no Estatuto, não podendo agir além daquilo que consta, visto que podemos responder administrativamente por isto. O que gerou conflito com as autoridades policiais, tanto da Polícia Civil, quanto da Polícia Militar. O Conselheiro Tutelar plantonista monitorou a ocorrência durante todo o tempo. Sendo que o próprio Conselheiro ao notar que de fato os responsáveis não iram no local, compareceu no local para tomar outras medidas referente ao abandono realizado pela família. O conselheiro plantonista compareceu para tomar medidas referente ao abandono de incapaz e não referente ao ato infracional em si. Sendo o ato infracional responsabilidade da autoridade policial. Qualquer dúvida nos colocamos à disposição da população para maiores informações”. Finalizou a nota.
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